01/12/09

Resumo das alterações ao Regulamento de Arbitragem de Combates

Resumo das alterações ao regulamento de arbitragem de combates, elaborado pelo Mestre Paulo Ribeiro, Presidente do Conselho de Arbritragem da ATE:


Art.º3 - Área de Competição

- 8 x 8 m (antes: 10 x 10 m)

- 1m tatami em elevação (antes: 0,5m elevação)

- 2 pés fora são penalizados com kyongo (antes: 1 pé fora)

Art.º 5 - Categorias

- As categorias são directamente identificadas pelo peso, por exemplo "-54 kg" (antes: as categorias são identificadas por um nome, por exemplo "mini-mosca")

Art.º 10 - Entrada na área de competição

- Com o capacete debaixo do braço esquerdo (antes: com o capacete na cabeça)

Art.º 11 - Áreas permitidas

- Técnicas de punho: técnica de ataque em murro utilizando o punho fechado (antes: técnica de ataque em murro utilizando o punho fechado mas somente o médio e indicador)

Art.º 12 - Área de pontuação legal

- Na área colorida do colete e em toda a cabeça a partir das clavículas (antes: parte média do colete e na cabeça, excepto na nuca, a partir das clavículas)

Art.º 12 - Pontos válidos

- No colete, 1 ponto sem rotação e 2 pontos com rotação (antes: 1 ponto no colete, com ou sem rotação)

- Na cabeça, 3 pontos, com ou sem rotação (antes: na cabeça 2 pontos)

- Sem adição de pontos por contagem de protecção (antes: adição de 1 ponto por contagem de protecção)

Art.º 14 - Acções proibidas e faltas

- Quando o competidor recebe oito kyongos (-4) ou quatro gamjeoms (-4), o árbitro deve declará-lo perdedor por penalizações (antes: quando o competidor tem quatro pontos negativos, o árbitro deve declará-lo perdedor por penalizações)

- Quando os competidores não combatem, depois de 10 segundos da a voz de "fight" será marcado kyongo aos competidores que não cumprem (antes: quando os competidores não combatem pode ser marcado kyongo aos competidores que não cumprem)

- Levantar o joelho de forma a evitar um ataque legal (antes: não estava prevista esta situação)

Art.º 16 - Ganhar por pontos ou superioridade

- As regras de vitória por gap ou tecto pontual foram eliminadas (antes: o combate termina quando há uma diferença real de 7 pontos ou quando um competidor atinge os 12 pontos positivos, após dedução dos negativos)

Art.º 20 - Árbitros e juízes

- O árbitro não atribui pontos, contudo se um dos juízes levantar a mão porque um ponto não foi atribuído (não foi marcado no quadro), o árbitro reunirá com os quatro juízes para validar ou não o ponto. Se dois juízes validam e os outros dois não, o árbitro pode dar a sua opinião e desempatar (antes: o árbitro não atribui pontos)

Art.º 24 - Procedimento video replay

- O coach pode pedir video replay para comprovar um ponto que não foi marcado. No entanto, se não tiver razão, perderá nesse combate a intervenção de três vezes video replay (antes: não estava prevista esta situação)

Observações

Algumas destas disposições não são plenamente aplicadas nas competições nacionais, muitas vezes por falta de recursos. Isto acontece principalmente nas competições associativas, pelo que devemos ter em conta as disposições definidas pela entidade organizadora, divulgadas e discutidas nas reuniões de árbitros e de delegados das equipas. Nas últimas competições em que participámos não se aplicaram, por exemplo, as alterações aos artigos 16º e 20º , tendo-se gerado as habituais polémicas. É importante conhecer as regras e compreender as adaptações realizadas nos torneios associativos, não esquecendo o esforço dispendido pelos árbitros e juízes no desempenho das suas funções, a par da pressão e da crítica.

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